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welcome to the oc, bitch'
estou revendo os primeiros episódios de the oc. já vi alguém falando na internet e agora vou parafrasear esse desconhecido: "the oc foi a série que me fez gostar de ver séries". talvez por ter sido a primeira; talvez por ser referência tão próxima de um pedacinho da minha vida, a pré-adolescência; fato é que the oc me marcou de forma incomparável.
hoje já não acho que seja a melhor série sobre adolescentes. sou realista quanto a isso, continuo achando que skins leva esse título. mas the oc foi a beverly hills 90210 da minha época. the oc era direta. mostrava as picuinhas da high society de newport beach e a frívola forma com a qual as mãos controladoras dos fios de marionetes vestiam seus filhos com gravatas para eventos supostamente beneficientes. the oc não tinha medo. não me parecia ter, pelo menos. e é esse o ingrediente secreto cuja ausência tem sido auto-destrutiva para a última série do josh. mas nem é essa a intenção do meu post, enfim. só me agrada ver que the oc também mostrava sexo, drogas, bebedeiras, brigas (entre amigos, entre casais, entre filhos e pais), etc. em outras palavras: the oc era verossímil.
e tinha todo o charme de um seth cohen, o apelo de uma summer robert, a pose e o desespero de uma marissa cooper e a marra e a coragem de um ryan. e tem também a trilha sonora, que nem sei se era tão boa quanto diziam na internet e na folhateen, mas que é única e parece grudada com cada cena e cada diálogo.
parece que foi ontem que vi um ryan maduro, mas sinceramente com a mesma essência daquele garoto de Chino, perguntar a um garoto na rua: "
hey kid, do you need help?"